A retomada do RenovaBio, anunciada pelo ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira, é uma excelente notícia para o setor sucroenergético que volta a contar com os benefícios da Política Nacional dos Biocombustíveis. A avaliação é do presidente do Bioenergia Brasil, Mário Campos Filho.
Ele destaca as alterações que vão ser introduzidas, como a reestruturação do Comitê RenovaBio: “A ideia é adequar o comitê à nova composição do governo, para que todos os ministérios que tem interface com o RenovaBio participem”, explica o executivo.
Com os ajustes, Campos destaca que o mercado dos Créditos de Descarbonização (CBIOs) fica novamente sincronizado em termos de emissão, oferta e cumprimento da meta dentro do mesmo ano civil. Isso dá ao programa mais previsibilidade e fortalece a estabilidade de regras, fixando os prazos originais para comprovação das metas.
“O RenovaBio é uma política que recebe elogios mundo afora, por promover a maior utilização de biocombustíveis como o etanol, biodiesel e o biometano, todos importantes para substituir combustíveis fósseis e permitir que o Brasil cumpra as metas de redução de emissões acordadas no Acordo de Paris”, conclui. A meta do RenovaBio para 2023 é evitar as emissões de 37,47 milhões de toneladas de carbono na atmosfera.