A tendência global de eletrificação da mobilidade não elimina a utilização do etanol, um biocombustível renovável que também contribui para a redução de emissões que causam as mudanças climáticas. Esse foi um dos argumentos levados ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pelo presidente do Bioenergia Brasil, Mario Campos Filho.
Em encontro realizado na terça-feira (24/01) em Brasília, Campos disse ao ministro que os produtores brasileiros de etanol estão atentos à evolução da tecnologia e à importância de aproveitar a oportunidade para consolidar o papel socioambiental do biocombustível.
“A eletrificação é uma aposta global que pode se concretizar de várias formas e entendemos que no Brasil, as dimensões continentais do país fazem com que o processo ocorra de forma mais lenta, abrindo a possibilidade da utilização do etanol em veículos híbridos-flex, que a indústria automotiva vem mostrando que vai priorizar”, avalia Campos.
“A eletrificação em busca da descarbonização do transporte veicular também pode ser realizada com combustíveis menos emissores de gases que causam o efeito estufa, mais verdes,” conclui.